Escândalo na PGR: Uso de Força Policial para Intimidar VM7 e Cidadãos Revolta Moçambique

Escândalo na PGR: Uso de Força Policial para Intimidar VM7 e Cidadãos Revolta Moçambique

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique está no centro de uma tempestade política e jurídica após um episódio alarmante de repressão.

Nesta terça-feira, a instituição foi cercada por forças da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), com agentes armados e cães, em uma demonstração de força que gerou indignação pública. O alvo? O presidente do Partido Nova Democracia, Venâncio Mondlane (VM7), que havia sido notificado a comparecer ao local.

A cena presenciada por cidadãos e jornalistas revelou um aparato de segurança desproporcional. Policiais impediram repórteres de entrevistar VM7, expulsaram cidadãos da área e reforçaram um clima de intimidação que vai contra os princípios democráticos.

Especialistas apontam que o uso de forças militares dentro de uma instituição civil como a PGR, além de desrespeitar a Constituição da República, evidencia uma tentativa de sufocar opositores políticos.

A Constituição moçambicana garante que nenhuma instituição pública pode ser militarizada ou usada para perseguição política.

No entanto, o que ocorreu na PGR levanta sérias questões sobre o estado de direito no país. Se um líder político pode ser cercado por forças especiais como se fosse um criminoso perigoso, o que isso significa para o cidadão comum?

A população e ativistas já se manifestam contra o abuso de poder e cobram explicações das autoridades.

Para muitos, o episódio é mais um sinal de que o sistema de justiça está sendo usado como ferramenta de repressão, ao invés de servir ao interesse público.

O que acontecerá agora? O governo e a PGR ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a mobilização policial. Enquanto isso, cresce a indignação e os apelos por transparência e respeito às leis do país. Leia Mais...