Indignação Nacional: Governo Gasta Milhões com “Tocha” Enquanto Povo Sofre com Fome, Doenças e Descaso

A chama da revolta começa a acender-se em Moçambique. Em um país onde médicos e professores não recebem horas extras, idosos aguardam há anos pelos subsídios que lhes são devidos, e hospitais enfrentam escassez de mosquiteiros em meio a surtos de malária, o governo decidiu investir 30 milhões de meticais para fazer circular a “tocha nacional”. Para muitos moçambicanos, esse gesto é visto como um espetáculo vazio em meio à dor real do povo.

O contraste é gritante. Enquanto esquadras de polícia carecem de computadores para registar ocorrências, e funcionários públicos se aposentam sem ver a cor do que lhes é legalmente devido, o Estado financia uma iniciativa que pouco ou nada contribui para a melhoria das condições de vida da população.

A “tocha”, que deveria simbolizar união e progresso, virou símbolo de um governo que, segundo os críticos, está cada vez mais desconectado da realidade.

O povo moçambicano, de norte a sul, não é mais o mesmo. Está desperto, atento e cansado de promessas vazias. “Não queremos tocha, queremos dignidade. Queremos três refeições por dia”, expressam os cidadãos com crescente firmeza nas redes sociais e nos bairros.

A revolta silenciosa pode transformar-se em movimento. Há quem já defenda que é hora do povo sair às ruas, reivindicar seus direitos e exigir prioridade para os verdadeiros problemas do país.

Moçambique está num ponto de viragem e a esperança de muitos é que essa viragem venha do povo, e não de cerimônias simbólicas. Leia Mais...