🚔 Falsos Policiais Detidos com Viatura “Sienta” que Semeara Terror na Matola
Um grupo de indivíduos que se fazia passar por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi finalmente detido na cidade e província da Matola, após diversas denúncias de moradores sobre abordagens suspeitas e intimidações.
O bando utilizava uma viatura Toyota Sienta, já conhecida nas comunidades locais por estar envolvida em vários assaltos e raptos simulados sob o pretexto de "intervenção policial".
A notícia da detenção foi celebrada nas redes sociais com alívio e revolta. Muitos internautas e moradores aproveitaram a ocasião para reforçar críticas à forma como alguns agentes legítimos também tratam os cidadãos nas ruas.
“És polícia? Tudo bem. Mas saber falar com a malta! Senão, vamos pensar que és bandido tal como estes”, escreveu um usuário nas redes, referindo-se à constante confusão entre verdadeiros agentes e criminosos mascarados de autoridades.
O veículo Sienta, apontado como "famoso" por ser repetidamente associado a crimes na região, foi interceptado num ponto estratégico da Matola graças à colaboração entre a polícia comunitária e cidadãos atentos, que vinham monitorando os movimentos suspeitos do grupo há semanas.
De acordo com fontes próximas à investigação, os detidos estavam na posse de fardas falsas, algemas, e documentos forjados que utilizavam para intimidar as vítimas e praticar extorsões. Os suspeitos já estão sob custódia e deverão responder por usurpação de função pública, sequestro, e associação criminosa.
🛡️ Abordagens e abusos continuam a gerar tensão
Apesar da captura destes impostores, a situação levantou novamente o debate sobre abordagens autoritárias e abusivas por parte de alguns agentes reais da PRM. Moradores exigem que os verdadeiros representantes da lei saibam diferenciar-se dos criminosos, com posturas respeitosas e ações baseadas na legalidade e no diálogo.
Enquanto os falsos agentes enfrentam a justiça, cresce o apelo popular para que o Ministério do Interior reforce os mecanismos de controlo interno e formação humanizada dos seus quadros, a fim de restaurar a confiança entre o cidadão e a força policial. Leia Mais...
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