🚫 TRANSPORTADORES ANGOLANOS DECLARAM BOICOTE A POLICIAIS FARDADOS: “NÃO SEREMOS CÚMPLICES DA OPRESSÃO”
A partir de segunda-feira, motoqueiros e taxistas se recusam a transportar agentes da polícia em protesto contra repressões e aumento do custo de vida em Angola.
Um comunicado forte e sem rodeios circula desde este fim de semana entre mototaxistas, candongueiros e motoristas de transporte público em Angola. A mensagem é clara: a partir de segunda-feira, nenhum agente da polícia fardado deverá ser transportado até ao seu local de trabalho.
O movimento, que nasce de associações informais e coletivos de transportadores urbanos, é uma resposta direta à crescente indignação popular frente ao agravamento da crise económica e à atuação repressiva das forças de segurança.
✊🏾 O POVO DIZ “BASTA”
Segundo o comunicado amplamente partilhado em grupos de WhatsApp e redes sociais, a iniciativa não se trata de um apelo à violência, mas sim de um protesto pacífico e estratégico: cortar o apoio logístico àqueles que são vistos como instrumentos da repressão estatal.
> “Somos nós, povo trabalhador, que sentimos a fome, o aumento dos combustíveis, a falta de medicamentos e o desemprego. E ainda somos espancados quando exigimos nossos direitos nas ruas”, afirma o texto.
A publicação também questiona o papel das forças de segurança no contexto atual:
“Eles parecem confortáveis com as decisões macabras do governo angolano. Então que caminhem com o governo que os alimenta!”
🛑 TRANSPORTE NEGADO A QUEM REPRIME
A recomendação é simples: nenhum agente fardado deverá ser levado em mototáxis, táxis ou qualquer veículo de transporte coletivo.
Representantes do setor afirmam que essa ação é um grito de resistência contra o que classificam como colaboração forçada com um sistema opressor. E deixam claro: Se não estão do lado do povo, não merecem o nosso apoio.
Até o momento, o governo angolano e o Ministério do Interior não se pronunciaram oficialmente sobre o boicote, mas o clima nas ruas já é de tensão.
Analistas alertam que essa postura pode escalar se houver repressão ou retaliações. Contudo, os organizadores insistem que esta é uma forma de luta legítima, pacífica e poderosa. Leia Mais...
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