Detidos por um Telemóvel: Casal Inocente Luta Contra o Tempo na Prisão de Moamba após Morte Misteriosa em Ressano Garcia!

Num caso que choca a comunidade e levanta sérias questões sobre o sistema de justiça, um jovem casal encontra-se detido há mais de um mês na penitenciária de Moamba, Moçambique, acusado de envolvimento num crime hediondo que, segundo a família, não cometeu. A detenção, que começou de forma insólita devido a um telemóvel, escalou para uma acusação de roubo seguido de morte, deixando familiares e amigos desesperados por ajuda e pela verdade.

A história, partilhada pela irmã da detida num apelo emocionado, revela uma sequência de eventos perturbadora. Tudo começou quando a sua irmã foi convocada pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Moamba. 

Sem nada a temer, dirigiu-se à esquadra acompanhada pelo namorado. A razão da convocatória? O telemóvel que ela usava. As autoridades alegaram que o aparelho fora roubado numa residência em Ressano Garcia, durante um assalto que resultou na morte do proprietário, um cidadão de origem Boer.

Questionada sobre a origem do telemóvel, a jovem indicou que foi um presente do namorado. Este, por sua vez, tornou-se também suspeito. O que se seguiu, segundo o relato familiar, foi um pesadelo: o casal foi retido informalmente durante três dias no quintal da esquadra de Moamba. Ao quarto dia, a sua prisão foi formalizada, alegadamente sem direito a julgamento prévio ou acesso a um advogado, uma violação flagrante dos seus direitos fundamentais.

Determinada a provar a inocência do casal, a família mobilizou recursos próprios e conseguiu localizar a pessoa que vendeu o telemóvel ao namorado da detida. As informações, incluindo contactos e endereço do vendedor, foram prontamente entregues ao SERNIC. 

Contudo, a família denuncia uma aparente inércia por parte das autoridades em investigar esta pista crucial. O receio é que o SERNIC esteja a tentar encerrar o caso rapidamente, condenando o casal para apresentar resultados, ignorando a possibilidade de serem inocentes.

"Já estão há um mês presos na penitenciária de Moamba sem justa causa!", lamenta a irmã. "Se fossem assassinos ou assaltantes, teriam ido entregar-se voluntariamente?", questiona, sublinhando a cooperação inicial do casal como prova da sua inocência.

Este caso levanta um alerta vermelho sobre possíveis falhas processuais e a urgência de uma investigação transparente e imparcial. A família lança um grito de socorro, apelando a quem de direito – autoridades judiciais, organizações de direitos humanos e a sociedade civil – para intervir e garantir que a justiça prevaleça. Pedem a máxima partilha da sua história, na esperança de que a pressão pública ajude a libertar os seus entes queridos e a encontrar os verdadeiros culpados.

A comunidade aguarda respostas e, acima de tudo, justiça para o casal detido em Moamba. Leia Mais...