🔥 Crise no PODEMOS: Tribunal trava eleição, base se revolta e liderança ignora decisão judicial em disputa pelo Secretário-Geral

O partido PODEMOS está à beira de um colapso interno. Depois de uma ascensão impulsionada por acordos políticos e alianças estratégicas, o que era promessa de mudança transformou-se num verdadeiro campo de batalhas entre facções. A crise atual gira em torno da eleição para o cargo de Secretário-Geral, marcada por interferências judiciais, desobediência à lei e perseguição política.

Após a providência cautelar interposta por Alberto Ferreira, que impediu judicialmente a realização da segunda volta da eleição interna e manteve a sua nomeação como Secretário-Geral do partido, o PODEMOS mergulhou num silêncio institucional alarmante.

Em vez de acatar a decisão do tribunal, a liderança do partido parece determinada a nomear, "a dedo", um candidato que foi derrotado nas urnas — alguém que sequer ficou em terceiro lugar na votação.

Essa atitude incendiou os ânimos da base do partido. Militantes, simpatizantes e membros mais lúcidos denunciam manobras obscuras para sabotar Ferreira e ignorar a vontade democrática expressa nas urnas. Muitos acreditam que o verdadeiro "pecado" de Ferreira foi ter declarado, durante o seu discurso de vitória na Matola, que pretendia “unir o partido, trazer Samora Machel Jr, Venâncio Mondlane e outros para reorganizar o PODEMOS”.

As palavras caíram mal entre os chefes do topo. Desde então, Ferreira tornou-se alvo de perseguições, e sua segurança teve de ser reforçada por simpatizantes que agora se organizam para protegê-lo, inclusive na sua casa e nas ruas. O cenário é de tensão, medo e frustração generalizada.

Enquanto isso, o partido permanece sem um despacho claro sobre o futuro da sua liderança e desrespeita abertamente a decisão judicial. A instabilidade aumenta, e muitos já veem o PODEMOS à deriva, traído por aqueles que deveriam garantir o seu rumo democrático. Leia Mais...