🔥 "Contra o Colono Preto": VM7 Assume a Luta Pela Segunda Independência Nacional de Moçambique

A Europa já fez a sua parte. Agora, o peso da verdadeira mudança está nas mãos dos moçambicanos. Com esse espírito, ganha força um novo movimento político e social que defende a Segunda Independência Nacional — desta vez, não contra o colono europeu, mas contra o que muitos chamam de colono preto: a elite nacional que, após a independência, teria substituído a dominação estrangeira por uma exploração interna.

No centro desta nova jornada está Venâncio Mondlane, conhecido popularmente como VM7 — neto de Eduardo Mondlane, o fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e símbolo máximo da unidade nacional.

Mais de 60 anos após o início da luta de libertação, VM7 ressurge como uma figura unificadora, reacendendo o espírito de resistência do seu avô, agora contra a corrupção, a injustiça social e a concentração do poder no seio da FRELIMO pós-independência.

VM7 tem mobilizado multidões com discursos que colocam o povo como protagonista de uma nova virada histórica. Para ele, a independência política de 1975 não foi suficiente — é preciso conquistar a independência econômica, institucional e mental.

Não é contra a nossa história, é pela nossa salvação. O povo está cansado de ser explorado por aqueles que deviam protegê-lo. Chegou a hora de fazer justiça ao legado de Mondlane, não com armas, mas com consciência, coragem e voto, declarou recentemente durante um comício em Maputo.

Em meio à crescente insatisfação popular, especialmente entre os jovens, esse novo ciclo de luta ganha apoio nas redes sociais e nas ruas, provocando desconforto entre as lideranças tradicionais do país. A divisão interna dentro da FRELIMO e o clamor por renovação tornam o cenário político moçambicano cada vez mais volátil e imprevisível.

A história está se repetindo — mas, desta vez, os moçambicanos sabem exatamente de que lado querem estar. Leia Mais...